domingo, 14 de outubro de 2007

Noiva, Esposa e Mãe


Lição 4 Amor Proibido
Cuidado raparigas com o amor proibido! Um homem que surge é um enigma, quantos homens contam velhas histórias de como foram incomprendidos. A rapariga que escuta deve ficar alerta, arredando de si qualquer sombra de emoção. A piedade de um coração feminino é um sentimento belo, mas há que verificar se as pessoas merecem a nossa piedade e interesse. Esses rapazes maduros têm uma arte especial para se fazerem amar.

sábado, 13 de outubro de 2007

Noiva, Esposa e Mãe


Lição 3 O Espirro
Uma senhora ou rapariga, verdadeiramente educada, evita espirrar com violência , podendo até aprender a suprimir e sufocar os espirros. Basta reprimir a respiração, no momento do espirro e apertar as mucosas nasais, para que ele passe despercebidamente.

Noiva, Esposa e Mãe


Lição 2 Distinção nas palavras
Saiba ser distinta nas acções e nas palavras. Evidentemente que, antes de casar, escolheu com lucidez o seu marido, portanto não o aborreça com as descobertas que vai fazendo do seu carácter. Sabe bem ao homem ouvir frases como: "Adoro em ti essa expressão máscula de autoridade!", "Tens uma alma de poeta, de artista", "Nem imaginas como admiro a tua frescura de alma!"

Noiva, Esposa e Mãe

Aqui se inicia uma nova rubrica: noiva, esposa e mãe, com conselhos úteis para todas as leitoras que querem estar aptas para enfrentar a vida, sem se perderem nas nuvens, cientes das realidades.
Lição 1 Raparigas Belas
São aquelas que não se besuntam demasiado, que não estudam falsas expressões ao espelho, que não pintam uma larga boca quando a têm pequena...Raparigas belas são aquelas que falam e olham naturalmente, sem imitarem vagas artistas de cinema, sem fazerem olhos revirados e sem andarem sempre de lábios entreabertos e narinas diladas. Uma rapariga natural e enraçada, impressiona mais do que aquela que se dá ares de vamp. Nada de penteados espalhafatosos, muito menos rolos ou tótós postiços. sejam naturais e simples.
"sanity is a full-time job"
"If I can't dance it's not my revolution" Emma Goldman

bad religion

"No Direction"
A sullen figure walks along a dusty road his life was holy and he couldn't bear the load he left his people and a simple life behind he raised his torso and he looked into the sky shouting his questions looking for directions"what do I do now?"now a confused school girl stares at the TV tray the stresses of maturing compound every day she glances up to see her favorite video and gets ideas from Madonna's nasty clothes in need of affection she craves a direction her heroes offer her everyone is looking for something and they assume somebody else knows what it is no one can live with the decisions of their own it seems so they look to someone else to tell 'em what to betell 'em what to wear tell 'em what to say tell 'em how to act and think and compel others compulsively until the world is all like thema righteous student came and asked me to reflecthe judged my lifestyle was politically incorrectI don't believe in self important folks who preach no Bad Religion song can make your life complete prepare for rejection you'll get no direction from me you'll get no direction from me you'll get no direction from me!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

mais um falhanço da KitschNet

pois é... a KitschNet voltou a falhar. Agora que tínhamos decidido que "pronto, vá lá, sejamos realistas, este blog é mesmo estúpido" o nosso único votante, Nuno Neves, retira o seu voto criando uma massa popular que nos aplaude na rua...
http://vivakitschnet.blogspot.com/

não te preocupes minha querida amiga ana guimil, ainda vamos conseguir uma votação que nos dê o título de "nem mauzinho o blog consegue ser, coitadinho..."

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

"o" blog estúpido

Atenção!! Estamos a fazer uma nova votação!! Não é bem uma votação, estamos a recolher assinaturas para conseguirmos ser credíveis quando dizemos aos nossos conhecimentos que este é o blog mais estúpido da blogosfera. Até agora só temos uma assinatura mas queremos mais!!
Agradecemos desde já a vossa colaboração nesta nossa demanda. Obrigada!

1º NUNO NEVES
2º desconhecido
3º desconhecido
4º desconhecido
5º desconhecido
6º desconhecido
7º desconhecido
8º desconhecido
9º desconhecido
10º desconhecido
etc., etc., etc..

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Pequena história de cordel

Roberts mata displicentemente a sua esposa apertando-lhe e partido-lhe o pescoço e atirando-a da janela do seu 10º andar na esperança de não ser descoberto visto o corpo estar esmigalhado após a violenta queda que sofrera. Claro que é descoberto. No entanto Roberts vive tranquilamente com uma outra mulher por quem se apaixonara, com a consciência tranquila, aguardando apenas o momento em que seria preso. No entanto a delegação médica conclui que a morte de Deborah, a mulher, se deve exclusivamente a suicídio. Deborah, descontente com a vida teria resolvido terminar a sua agonia atirando-se da janela. Roberts finalmente descontrai, já não precisava de se preocupar, já não seria descoberto. E escreve assim:

"No meio de tudo, liberto do cansaço e da tensão e do esgotamento de todas as mentiras que dissera naquele dia, como uma prenda que não merecia, essa nova vida principiou mais uma vez em mim, doce e perigosa, muito dura de seguir, levantei-me com ela, para começar a voar e descer às rosas lavadas pelas lágrimas do mar, também lustrais para mim à medida que me submergia, encontrei uma cornucópia da abundância de carne e pesar, um pesar escaldante, e aquelas asas encontravam-se no quarto, claras e delicadas como um propósito nobre, a sua doce presença falava do sinificado do amor aos que o haviam traído; sim compreendi o significado e, porque agora sabia, disse:
- Temos de ser bons.
Com o que pretendia significar que tínhamos de ser corajosos.
- Eu sei. - sussurrou Cherry. E após um silêncio, repetiu: - Eu sei."

Norman Mailer, Um Sonho Americano

(os sublinhados são meus, são pequenas chamadas de atenção)

Roberts safou-se.

Esta história de cordel poderia ter-me passado ao lado se eu já não sentisse as marcas de dedos no meu pescoço.

É assim.